quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Alimentos de venda proibida distribuídos gratuitamente aparecem no lixo na Conchada.

Fotografia da Web

Hoje de manhã enquanto bebia um café e dava uma leitura pelos jornais locais, mais propriamente pelo Diário de Coimbra, li uma notícia que me entristeceu imenso e revelou a pobreza de espírito de muitas pessoas em tempo de crise.
Deitar alimentos fora nos tempos que correm, devia ser considerado crime ainda para mais alimentos de venda proibida que foram distribuídos gratuitamente como forma de ajudar a superar carências alimentares. Se a pessoa ou pessoas que deitaram foram esses alimentos não os queriam era muito mais justo os devolverem ou os oferecerem a quem realmente necessita deles.
Existe neste momento muita gente a passar fome, outros com bastantes carências a nível alimentar e que agravam a sua qualidade de vida de forma diária mas que sentem vergonha de a demonstrar e de pedir ajuda, são os novos pobres encapuçados com medo de serem excluídos da sociedade e de serem vistos como carenciados.
Sem dúvida que os critérios de selecção para a distribuição dos alimentos de venda proibida têm de ser mais rigorosos, mas na pratica é quase uma missão impossível de se concretizar, não se pode assentar no critério da aparência exterior mas sim no conhecimento da cada família e essa é uma função que melhor quem ninguém as Juntas de Freguesia o podem fazer caso este Governo não queira aniquilar as mesmas. Num caso concreto a Junta de Freguesia de São Bartolomeu conhece todos os seus fregueses e a sua real situação social.

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