quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Vamos nos unir contra o encerramento da Loja do Cidadão em Coimbra.


Ao ler um post no Blogue Questões Nacionais e de visualizar o vídeo acerca do possível encerramento da Loja do Cidadão em Coimbra, levou-me a questionar alguns moradores, comerciantes da baixa de Coimbra acerca do assunto.
Todos foram unanimes a afirmar que se o encerramento ou deslocação da Loja do Cidadão para outra localização para fora da baixa da cidade, vai ser o enterro definitivo do que resta do comércio tradicional. É caso para dizer que vão enterrar vivo o que resta do comércio na baixa da cidade.
Lanço aqui um alerta em forma de pedido para mobilizar todas as forças vivas da cidade, sejam elas partidos políticos, incluindo o próprio PSD, Câmara Municipal de Coimbra, ACIC, APBC, comerciantes, moradores, Juntas de Freguesia e os cidadãos anónimos, para nos juntarmos e consciencializarmos todas as pessoas para o risco do encerramento da nossa Loja do Cidadão.
Eu preponha num Sábado do próximo mês de Setembro um cordão humano em volta do edifício da Loja do Cidadão para demonstra-mos a este Governo que não pode ser o coveiro do comercio tradicional na baixa de Coimbra.
Conto com a colaboração de todos e vou criar um evento público na minha página do Facebook.



2 comentários:

LUIS FERNANDES disse...

Ora bem, Jorge. Vamos por partes. Acho a sua iniciativa deveras meritória. Porém, há um senão muito importante: não podemos fazer o funeral sem certidão de óbito. Ou seja, oficialmente -nem oficiosamente- não se sabe nada acerca do seu futuro. O que se sabe é que esta loja, como outras, está a pagar uma renda exorbitante e irá ser objecto de análise pelo Governo -o que, creio, está bem para quem gere os destinos do país. Nada nos diz que não vá ser feita uma renegociação e continuar ali como até agora. Claro que, todos sabemos, não há fumo sem fogo, mas não podemos, a meu ver, colocar o burro à frente da carroça.
Por enquanto, o que se sabe é que vai haver renegociação, creio, e mais nada. Se houver deslocalização anunciada, então aí é que é preciso montar os canhões em defesa do que é nosso.
Ao escrever o texto no meu blogue, o que pretendi foi alertar para se criar uma "task force", um movimento de força, que estivesse preparado para o pior. Isto é, a minha intenção foi chamar a atenção... mas, por enquanto, só mesmo alertar. Nada de de acções materiais sem sabermos o que vai dar. Até porque se houver acções, tais devem ser concertadas com a APBC, outras instituições da Baixa, e a Câmara Municipal de Coimbra.
Em súmula, na minha modesta opinião, é ainda cedo para tomar uma resolução destas. Demos tempo ao ministro Relvas para fazer o melhor para todos. No fundo, bem no fundo, é o que esperamos dele. Não será assim?

Jorge Neves disse...

Amigo Luís, com este tipo de governantes estou sempre com um pé atras, já estive em algumas reuniões, negociações com Ministros e Secretários de Estado, e tudo não passa de uma fantochada, pois ao fim de alguns minutos entregam para assinar um documento da dita reunião/negociação, que já está escrito dias antes e com nota de rodapé para a Comunicação Social.
Até deixo aqui um caso que se passou comigo, fui convocado para uma reunião que tinha início pelas 16 horas num certo Ministério e no telejornal das 13 horas, passou em rodapé o resultado da reunião que ainda não tinha acontecido.