Dois imóveis, propriedade da autarquia, localizados na Baixa, na freguesia de São Bartolomeu, uns na Rua das Azeiteiras e outro na Travessa das Canivetas, tiveram de inscrição uma verba cabimentada de 10 euros para reabilitação na discussão das Grandes Opções do Plano da Câmara Municipal de Coimbra. De salientar que um deles sofreu uma derrocada. Ver aqui. E aqui.
Segundo Carlos Clemente, presidente da junta de freguesia da Junta de São Bartolomeu, “fiquei sem palavras. Como é que é possível? Interpelei o vereador Paulo Leitão: 10 euros? Essa importância dá para dois tijolos, sem colocação, porque a mão-de-obra custa muito mais do que isso. Se os imóveis fossem de um particular, invectivei o vereador, o procedimento da edilidade não seria esse, de certeza absoluta. Teria coimas em cima de coimas e prazos para intervenção na sua propriedade. Se assim não fosse, naturalmente, no limite, teria um processo de posse administrativa. No caso, sendo a dona dos prédios a Câmara Municipal, já pode haver adiamentos e prorrogação nos prazos de reconstrução? Isto é o quê? Onde é que estamos? A autarquia quer saber da Baixa, da minha freguesia, para alguma coisa?
Mas para outras rubricas, para outras iniciativas, já há dinheiro com fartura!?
Perante a minha indignação o vereador Paulo Leitão afirmou que iria levar o assunto ao vereador da habitação. Espero bem que Francisco Queirós, o vereador do pelouro da habitação, reconsidere”, enfatiza Carlos Clemente.
Texto do Blogue Questões Nacionais
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