sexta-feira, 16 de julho de 2010

Catedráticos arrasam professor de Sócrates

(Foto da Web)
"Numa tarde de Julho, Sócrates passeava pelos campos, absorto em pensamentos.
Eis que vê uma figueira e, à sombra da figueira, um burro deitado.
Parou, olhando.
Mas quem fora e o que dissera? Ainda agora lhe ocorrera...
Olhou, de novo, para a figueira. Olhou para o burro. Olhou para o sol imenso.
Abanou a cabeça e sentou-se num muro, escondendo-a entre os joelhos"
De
JOSÉ ALBERTO OLIVEIRA (1952)
Bestiário

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