quarta-feira, 9 de junho de 2010

Definição de Centro Histórico

( Imagem retirada da web)
Esta foi a definição mais interessante que encontrei no Google
“Os “centros históricos” constituem um elemento central de uma nova sintaxe do espaço urbano. Enquanto objecto de estudo, são um instrumento privilegiado para analisarmos a dialéctica urbana da permanência e da mudança e para apreendermos a cidade no seu todo. É um objecto que permite, ao mesmo tempo, dar conta da lacuna entre a cidade imaginada e ensaiada pelos projectos e a cidade vivida.
São estes desafios que nos levam a equacionar a questão dos “centros históricos” e da sustentabilidade cultural das cidades em três dimensões. No contexto das imagens que os projectos e as políticas de transformação urbana difundem e no modo como estas novas imagens se combinam ou entram em ruptura com imagens dominantes. No contexto dos fluxos turísticos e das dinâmicas do mercado urbano de lazeres. E, por fim, no contexto das intervenções urbanísticas e do significado social dessas intervenções.”
Mas a realidade é bem diferente, no meu entender e no contexto actual a Definição de Centro Histórico deveria passar a ser;
Os centros históricos, não passam de um aglomerado de prédios degradados e desabitados na maioria deles na baixa da cidade e zonas circundantes.
A desertificação tanto humana como comercial, é uma das maiores preocupações, não de todos infelizmente, poucas Autarquias apostam em politicas de recuperação e rejuvenescimento dos centros históricos, nem em politicas de recuperação nem na manutenção do que existe, dando o mínimo de qualidade de vida a quem por lá ainda resiste. Os centros históricos estão ao abandono, por este caminho, não tarda entregues ás máfias que se vão instalando em Portugal.

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